Pesquisadores australianos descobriram que pode haver uma conexão entre o consumo de carne vermelha não processada como parte de uma dieta regular e um menor risco de ter uma condição que geralmente leva à esclerose múltipla.
Cientistas da Escola de Saúde Pública da Curtin University em Perth, na Austrália, estudaram indivíduos que apresentavam sinais de desmielinização do sistema nervoso central, que, segundo pesquisas, leva a esclerose múltipla completa 83% das vezes após 10 anos do diagnóstico.
A equipe da Curtin descobriu que indivíduos que comiam mais carne vermelha não processada do que o grupo que comia muito menos tinham entre 37% e 52% menos probabilidade de estar em risco para a esclerose múltipla, dependendo da quantidade de carne vermelha em suas dietas regulares. O estudo não encontrou nenhuma associação entre o risco de desmielinização do sistema nervoso central e o consumo de carne vermelha para aqueles que comiam muito pouca carne vermelha, como carne bovina, cordeiro, porco ou vitela.
Os resultados do estudo aparecem no Journal of Nutrition e concluíram que uma dieta mediterrânea que inclua carne vermelha não processada pode ser benéfica para aqueles com alto risco de desenvolver esclerose múltipla, acrescentou o relatório.
Fonte: MeatingPlace.com, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.
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