Brasil é um dos mais importantes produtores de carne bovina no mundo, segundo dados da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).
Além disso, de acordo com a revista Forbes, o país está em 6º lugar no ranking dos 15 países que mais consomem carne no planeta.
Entretanto, é necessário ter boas condições no abate da carne, armazenamento e transporte para evitar doenças transmissíveis pela carne contaminada.
O médico veterinário Salomão Anselmo ressaltou que o abate de animais em abatedouros clandestinos pode resultar em prejuízos para a saúde da população.
– Quando se compra uma carne que não sabe a procedência pode vir com doenças como tuberculose. A tuberculose é um caso à parte porque muitas vezes recebem animais no abatedouro, que são visivelmente saudáveis e não apresentam nenhuma alteração de comportamento. Porém, quando é abatido, vê que dentro da carcaça há vários focos de tuberculose. No caso do abate clandestino e nos abatedouros públicos de cidades pequenas que não há serviço de inspeção séria, essa carne é limpa, muitas vezes tirada aquela parte visível e colocada para o comércio – alertou o veterinário.
Outras zoonoses como cisticercose, brucelose, botulismo também podem ser transmitidas pela carne.
A doença mais grave é a cisticercose, que é uma fase intermediária da “solitária”, que se instala no cérebro das pessoas, provoca cegueira, surdez ou distúrbios neurológicos. Essa doença ainda pode atacar a musculatura do coração, do fígado e dos pulmões.
*As informações foram veiculadas na Rádio Cariri FM.
Fonte: Paraíba online
Republicado de: Comissão Técnica de Alimentos
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