Mais dez lotes de cerveja da marca Backer foram identificados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) com a presença dos contaminantes etilenoglicol ou dietilenoglicol. Até o momento, as análises realizadas pelos Laboratórios Federais de Defesa Agropecuária constataram 41 lotes contaminados de dez rótulos da cervejaria: Belorizontina, Backer Pilsen, Backer Trigo, Brown, Backer D2, Capixaba, Capitão Senra, Corleone, Fargo 46 e Pele Vermelha.
O Ministério segue analisando amostras de cervejas coletadas na própria fábrica e no comércio, por meio de procedimento analítico capaz de identificar e confirmar inequivocamente os compostos monoetilenoglicol (MEG) e dietilenoglicol (DEG), fazendo uso da cromatografia gasosa acoplada à espectrometria de massas, a qual, de acordo com a literatura científica consultada, é a técnica mais indicada para análise dessas substâncias. Esta técnica analítica é, inclusive, a utilizada em método de referência da agência americana Food and Drug Administration (FDA) para a determinação desses compostos.
Cabe ressaltar que é de competência do Mapa a apuração administrativa. A responsabilidade criminal do caso compete à Polícia Civil de Minas Gerais. A atuação da fiscalização federal agropecuária é dotada de fé pública e auxilia a apuração deste caso em parceria com demais órgãos participantes desta força-tarefa.
A empresa permanece fechada e os produtos somente serão liberados para comercialização após análise e aprovação do Mapa. Novas informações de interesse público serão divulgadas oportunamente.
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