O serviço chamado SEE OpEx inclui um mapeamento profundo que analisa todos os pontos de influência na qualidade da proteína embalada a vácuo, desde o processo de desossa, refile e câmaras de maturação até os sistemas de estocagem, expedição e logística da carne para consumo. Além disso, a empresa oferece diversos treinamentos, auditoria do processo produtivo, análises de desempenho e procedimento e gestão industrial.
De acordo com Ivan Rossi, Gerente Técnico de Aplicações e Embalagens, responsável por desenvolver o trabalho no Brasil, o potencial de economia para frigoríficos com as melhorias na linha de produção é de até 60% a partir da redução de reprocessos de produto embalado a vácuo, com consequente economia de embalagem, redução de devoluções e maior disponibilidade de produção da operação, o que gera incremento em vendas. “Acompanhamos de perto a realidade dos frigoríficos de carne bovina há mais de 20 anos no Brasil e sabemos dos desafios enfrentados pela indústria de proteínas no atual momento de crise que vivemos. Nosso papel é contribuir com a capacitação de mão de obra, análise técnica e desenvolvimento de plano de ação para que nossos clientes reduzam perdas e atinjam excelência operacional, comercializando seus produtos a vácuo com qualidade para o consumidor final”.
Grandes operações de frigoríficos brasileiros, como a Minerva Foods, já estão realizando este trabalho com a Sealed Air. “A Minerva Foods atua em parceria com a Sealed Air no sistema de Eficiência Operacional SEE OpEx desde janeiro de 2019. Notamos melhorias construtivas dentro do processo e manuseio de embalagens com as visitas preventivas e treinamentos desde o início das operações. A sinergia entre Minerva Foods e a Sealed Air prevalece o desenvolvimento de nossos colaboradores com visão crítica de qualidade, confiabilidade e segurança do alimento”, comenta Marcia Lopes, Gerente Executiva de Qualidade da Minerva Foods.
Os treinamentos oferecidos pela Sealed Air são teóricos e práticos e envolvem tanto os operadores da planta, como também profissionais de fora das fábricas como as equipes dos centros de distribuição e vendas.
Os frigoríficos também contam com o trabalho de auditoria do processo produtivo realizado pela equipe técnica da empresa. “Como desenvolvemos uma avaliação de todos os procedimentos, identificamos onde estão os gargalos e falhas que ocasionam perdas e retrabalhos, como por exemplo: problemas operacionais devido ao manuseio e dimensionamento incorretos das embalagens; características da carne; funcionalidades dos equipamentos etc.” , diz Ivan.
Por meio de análises de desempenho e de procedimentos, os frigoríficos recebem uma avaliação com indicadores reais e são criados Scorecards para as unidades que recebem acompanhamento ao longo do tempo e sugestão de planos de ação para cada planta produtiva. A Divisão Técnica desenvolve relatórios gerenciais completos a cada visita, com comparação de desempenho e avaliação das necessidades.
“Todo este trabalho oferece grandes vantagens para as operações de proteína. Ao mapear a operação e identificar as falhas, é possível traçar planos de ação para reverter os problemas, evitando perdas e gerando economia de embalagens, além de redução de devoluções do mercado por problemas relacionados a vácuo. Tudo isso colabora para uma operação com excelência no que tange sistemas a vácuo. Os produtos ganham mais qualidade, os desgastes com devoluções de clientes são reduzidos e a marca é mais valorizada para o cliente final”, finaliza o executivo.
Últimas postagens deRevista Higiene Alimentar (veja todos)
- PESQUISA REVELA POTENCIAL DE ÁRVORES FRUTÍFERAS DE BRASÍLIA NO COMBATE À INSEGURANÇA ALIMENTAR - 19 de dezembro de 2024
- COMER BEM É UM DESAFIO MAIOR PARA OS MAIS POBRES - 16 de dezembro de 2024
- “RUMO A UM MARCO REGULATÓRIO INTERNACIONAL SOBRE AGROTÓXICOS” - 11 de dezembro de 2024