Neste momento em que a população é recomendada a permanecer em casa, o Fundesa, em nome do setor de proteína animal, manifesta a intenção de manter a produção de alimentos em plena atividade, garantindo os cuidados necessários com a saúde dos trabalhadores.
Existe a preocupação com possibilidade de desabastecimento e o setor, em conjunto com o Serviço Veterinário Oficial, vem discutindo medidas de manutenção da produção para atender aos mercados locais e internacionais. “Temos um canal aberto com a Secretaria e o Ministério da Agricultura e estamos atuando para que esse período de maior tensão possa ser superado com o atendimento das demandas de produção de alimentos de origem animal”, afirmou o presidente do Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal, Rogério Kerber. O fundo foi escolhido pelas entidades do setor de proteína no estado para liderar a interlocução com as autoridades sanitárias após teleconferência realizada.
“É momento de união total da cadeia e de toda a sociedade para tentar minimizar os efeitos desta crise para a saúde e para a economia”, afirma o presidente do Sindicato das Indústrias de Produtos Suínos do RS, José Roberto Goulart. Conforme o vice-presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal, Ricardo Santin, as indústrias estão revendo seus canais de distribuição, dando atenção também aos pequenos estabelecimentos, que ficam mais próximos das residências da população. O diretor executivo da Associação de Avicultura do Rio Grande do Sul, Eduardo Santos, afirmou que “o cobertor é curto e temos que estar preparados para uma situação de guerra”. Ele lembrou que as proteínas de origem animal são recomendadas pelas autoridades em saúde como forma de manter a imunidade.
O setor vai aumentar a frequência das teleconferências para atualização de dados sobre a pandemia e ações a serem adotadas.
Fonte: Thais D’Avilia Produtora de Conteúdo Ltda
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