por Válter Galan, da Milk Point
Efeitos de curto prazo:
Operações de coleta de leite nas fazendas, processamento nas fábricas e distribuição de produtos lácteos ainda normais de forma geral;
Preços do leite UHT fecham a semana próximos a R$ 3,00/litro, confirmando forte aquecimento do mercado pelo efeito de aumento de compras e estocagem de produto pelo consumidor final;
Leite em pó fracionado com mercado também aquecido, bem como outros derivados lácteos típicos de consumo/preparação de refeições no lar (como a manteiga);
Indústrias de queijo focadas em distribuidores reportando forte queda de volumes de venda e acúmulo de estoques;
Indústrias de queijo que atendem o mercado de restaurantes/cadeias de fast food em shoppings também com forte queda nas vendas para estas lojas. No entanto, estas indústrias estimam aumento nas vendas de cerca de 30% nas lojas “de rua”, principalmente em função do aumento das vendas delivery destas lojas.
Indústrias de queijo focadas no varejo final (super e hipermercados) seguem com volumes de venda bastante fortes.
Efeitos de médio/longo prazos:
Alguns laticínios reportam aumento no nível de absenteísmo de mão-de-obra de fábrica;
Ao mesmo tempo, em algumas regiões, começam a aparecer restrições a circulação de ônibus municipais que transportam operários de fábrica. Neste caso, as empresas têm (até o momento) conseguido alinhar soluções paliativas com o poder público local;
Não confirmadas, até este momento, as restrições ao funcionamento de portos;
Algumas consultorias indicam projeção de recuo mais forte do PIB este ano.
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