Por Cláudio Iorio, Diretor de Consultoria Técnica, Regulatória e da Qualidade da BRG Brasil
São Paulo, Junho 2020
Cenário geral da indústria alimentícia brasileira
A indústria alimentícia brasileira corresponde a aproximadamente 10% do PIB nacional (9,7% [1] em 2020), sendo um dos setores que continuam contratando pessoas, principalmente para vagas temporárias.
Sendo assim, a indústria alimentícia tem conseguido se manter operante durante a pandemia do COVID-19, já que a demanda por alimentos continua nesse período, tanto por parte do mercado interno, de pessoas consumindo mais em suas casas, quanto por parte do mercado externo.
Inclusive, com produções paralisadas ou reduzidas em vários países que estão enfrentando a pandemia há mais tempo, as vendas do Brasil para o mercado internacional, principalmente para a China, aumentaram.
Com isso, a produção nacional de boa parte da indústria segue firme, com várias medidas sendo tomadas pelas empresas para enfrentar a pandemia, seguindo a recomendação de “Boas Práticas na Indústria de Alimentos”.
Tais recomendações vão desde a adoção do uso de máscaras e luvas, bem como o distanciamento social, uso de álcool gel, medição da temperatura dos funcionários, dispensa daqueles que estiverem doentes e até mudança de turnos, em casos necessários.
Algumas das recomendações presentes no Guia de “Boas Práticas na Indústria de Alimentos” da ABIA (Associação Brasileira das Indústrias de Alimentos):
Fonte: Guia “Boas Práticas na Indústria de Alimentos” (Abia) [2]
Outra área que está experimentando um aumento de 30% nas vendas são os aplicativos de delivery, com várias empresas – restaurantes, lanchonetes e padarias – se adaptando para poder continuar funcionando.
Isso mostra que umas das consequências do vírus é a inserção cada vez maior e mais definitiva das empresas no meio virtual: mesmo após o fim da pandemia, será necessário às empresas continuarem trabalhando através de websites e de aplicativos, pois o distanciamento social ainda não tem um uma data de término definitiva[3].
Ainda levando esse fato em consideração, boa parte das empresas nacionais depende do contato social para funcionar: restaurantes, lanchonetes, padarias são locais de grande interação e o retorno às atividades precisará de toda uma logística nova.
Portanto, tudo indica que as medidas de controle adotadas atualmente irão continuar por muito tempo, mesmo após o fim da quarentena e mesmo depois que a pandemia já tiver sido totalmente controlada.
Afinal, essas medidas têm grandes chances de deixarem de ser medidas emergenciais e se tornarem hábitos da população como um todo. Para o brasileiro, acostumado com demonstrações de afeto, será mais difícil, porém necessário.
Quanto à agropecuária, muitas produções, a de pequenos produtores, estão paradas, já que restaurantes estão fechados e feiras livres não estão funcionando nas cidades do interior, portanto não há para quem fornecer.
O mesmo não acontece com o agronegócio, que segue firme, com uma capacidade impressionante, para especialistas da área, de se adaptar à crise.
As medidas necessárias foram tomadas em tempo ágil e é um setor que está sabendo aproveitar muito bem as oportunidades geradas pela crise, garantindo tranquilidade no Brasil ao ter a certeza de que não vai faltar alimento no país.
E o fato do Brasil ter sido um dos últimos países a receber o vírus veio como uma vantagem para o mercado nacional, tanto para poder se antecipar, pensando em medidas que visassem diminuir o impacto, quanto para poder aumentar as vendas para o mercado internacional, em se tratando do setor alimentício, por exemplo.
Fonte: Notícias Agrícolas
A China, que em 2019 foi o país que mais comprou do Brasil, segue sendo nosso maior comprador, principalmente de proteínas. O consumo de carne, especificamente, tem diminuído dentro do Brasil, até pela alta dos preços, mas a necessidade do alimento fora do país tem aumentado, permitindo que a pecuária não sofra tanta redução na produção.
FoodService
Apesar do crescimento do sistema de delivery, segundo dados da Abia, 20% das empresas do setor fecharão permanentemente, enquanto que 20% a 30% terão grandes dificuldades de recuperação após a crise. A retração total é de 30% e o faturamento, que estava previsto para ser de R$ 200 bilhões vai ser agora de R$ 129 bilhões. Ainda, o setor teve uma paralisação de 60% de toda a cadeia produtiva[4].
De acordo com Cláudio Iorio, Diretor de Consultoria Técnica, Regulatória e da Qualidade da BRG Brasil, as projeções dependem de como o COVID-19 irá avançar no Brasil, principalmente em São Paulo, já que o estado representa 30% de todo o setor.
Para Cláudio Iorio, é importante citar também que cerca de 70% das empresas de foodservice são compostas por micro e pequenas empresas, que são responsáveis por um faturamento de R$ 140 bilhões ao ano. Porém, são empresas que, em sua maioria, mostraram-se despreparadas para lidar com a crise.
Sobre isso, verificar no item “Medidas Governamentais” abaixo o que o governo tem oferecido como ajuda para esses empresários.
Grandes empresas
Empresas multinacionais continuam com as atividades se adaptando às novas exigências.
Muitas estão adotando o home office para os seus funcionários – prática esta que provavelmente irá continuar após a crise – para atividades que podem ser deslocadas para esse esquema e trabalhos que são presenciais continuam ocorrendo na medida do possível.
Marcelo Melchior, CEO da Nestlé no Brasil, em live feita pela Revista Exame, falou sobre a importância de se reforçar a comunicação dentro da empresa, não só os chefes passando comunicados para os colaboradores e demais funcionários, mas também ouvindo-os e aceitando sugestões sobre como passar por esse período de incerteza [5].
E, sobre isso, ele também disse o quanto é importante ser flexível, mantendo uma mentalidade adaptativa, pois com a instabilidade tanto econômica quanto política que estamos vivendo no Brasil, uma decisão tomada hoje pode já não servir mais amanhã, bem como ter a coragem e a sinceridade de falar “não sei”, que também é importante.
Comunicação traz segurança e, como a grande mídia tem propagado o medo em suas notícias, deixando as pessoas ainda mais incertas e inseguras sobre como agir e o que esperar, os chefes estarem sempre em contato com seus funcionários se faz necessário para trazer calma e confiança aos mesmos, garantindo, assim, a boa continuidade das atividades.
Agropecuária
O agronegócio é o que melhor está passando pela crise. A facilidade de adaptação e a velocidade de atuação impressionaram até mesmo especialistas da área, que elogiaram a capacidade do agronegócio brasileiro de conseguir enxergar e aproveitar oportunidades durante esse período.
Comparação da balança comercial do Brasil de 2019 e 2020
Fonte: IEA
Alguns setores, como a produção de queijo, carne para churrasco e produtos perecíveis sofreram um desarranjo de curto prazo, devido à diminuição da demanda e vão precisar de mais tempo para se ajustar e pensar em soluções.
Outros, como a colheita de laranja e a produção de café – as “marcas registradas” da produção brasileira – têm crescido graças à maior demanda. O suco de laranja, por exemplo, teve uma alta de 40% na procura nos EUA.
Exportações do agronegócio por grupo de produtos no Brasil no primeiro trimestre de 2019 e de 2020:
Fonte: IEA
Outros dois produtos com demandas elevadas no mercado internacional são a soja e a carne bovina e suína.
Os EUA, grande produtor de soja e de carne, está com a produção paralisada devido ao grande número de infecção pelo COVID-19 em indústrias da área, já que as indústrias se localizam em grandes áreas urbanas, ao contrário do Brasil, onde as indústrias se localizam, em sua maioria, em cidades pequenas do interior, com o trabalho muitas vezes sendo realizado ao ar livre, fatores esses que diminuem a taxa de contaminação.
Além disso, a alta do dólar a R$ 5,84 (até o dia 07/05) também beneficia o Brasil, pois com preços mais baixos ocorre uma atração maior de compradores estrangeiros dos produtos nacionais.
Com isso, o agronegócio brasileiro só cresce e a tendência é a exportação se manter em patamares elevados até agosto/setembro (período em que a safra brasileira perde espaço para a safra americana), com a fila de embarque se mantendo na faixa de 10 toneladas e com uma previsão de 73 milhões de toneladas de vendas externas apenas de soja, segundo o economista José Roberto Mendonça Barros [6].
Em relação tanto à carne bovina quanto à carne suína, é importante citar que a preocupação com a segurança alimentar geral deve aumentar, já que o vírus surgiu do consumo de um animal em um mercado popular da China, o que, incrivelmente, também favorece o Brasil, pois com a população chinesa tendo um maior receio de consumir os produtos de origem animal do próprio país, cresce a demanda pela importação de carne brasileira, que é exportada congelada, trazendo mais confiança.
Ademais, se a paralisação de processadoras de carne dos EUA continuar por muito mais tempo, a depender de quanto tempo mais será necessário para conter o vírus em território norte-americano, o país pode preferir priorizar o mercado interno, colocando o Brasil em posição de alta competitividade.
Ainda sobre a China, há uma preocupação por parte dos exportadores: as relações diplomáticas entre o país e o Brasil, pois a China concentra cerca de 80% das exportações nacionais e as declarações emitidas, consideradas ofensivas pela Embaixada da China, pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e o Ministro da Educação Abraham Weintraub, poderiam afetar negativamente o comércio entre os dois países [7].
Destino das exportações do agronegócio por grupo de produtos no Brasil no primeiro trimestre de 2020:
Fonte: IEA
Em relação à agricultura familiar, devido ao fato de boa parte da produção estar paralisada, conforme dito no início deste artigo, muitos produtores rurais estão doando seus produtos para famílias que mais precisam e contando com ajuda governamental para conseguirem passar por essa fase.
Medidas governamentais
Algumas das medidas aprovadas ou em andamento pelo governo para ajudar o setor são:
- Medida Provisória nº 957/20: destina crédito extraordinário de R$ 500 milhões ao Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), política pública que adquire produtos da agricultura familiar e distribui a famílias carentes e a entidades filantrópicas. Desse valor, R$ 220 milhões serão destinados a cooperativas, R$ 150 milhões para estados e municípios e R$ 130 milhões para a cadeia do leite, de acordo com a deputada Aline Sleutjes (PSL-PR). A medida deve ser aprovada pelo Congresso em até 120 dias;
- Resolução nº 4810/20: estabelece medidas de caráter emergencial para os procedimentos relativos à concessão, ao controle e à fiscalização das operações de crédito rural em decorrência das medidas de distanciamento social adotadas para mitigar os impactos da pandemia provocada pela Covid-19;
- Portaria nº 148/20: prorroga o prazo para as inscrições relativas à premiação “Selo Mais Integridade”, para as empresas e cooperativas do agronegócio até 3 de agosto de 2020. A inscrição deverá ser feita no link: www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/integridade.
Fonte: infomoney
Conclusão
Segundo o Diretor Cláudio Iorio, a segurança alimentar é certa, não só pela riqueza do país, por ter tanta variedade de alimentos e de solo e clima que propiciam a agricultura e a pecuária, mas também por ser esse um setor muito bem estruturado que trabalha com reserva de emergência em alguns casos, mas a produção paralisar totalmente não irá acontecer.
Cláudio Iorio é especialista em Gestão da Qualidade com 26 anos de experiência na implementação e manutenção de normas internacionais e ferramentas da qualidade. Dessa forma, na BRG Brasil, Cláudio é o Diretor responsável pelas operações de consultoria, treinamentos e auditorias em sistemas de gestão. Portanto, atua em Qualidade, Segurança de Alimentos, Meio Ambiente, Responsabilidade Social e Segurança do Trabalho.
Notas
[1] Disponível em <https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2020-02/industria-de-alimentos-e-bebidas-faturaram-r-6999-bi-em-2019> Acesso em 7 de maio de 2020.
[2] Disponível em <https://www.abia.org.br/vsn/temp/z202054RecomendacoesABIABoasPraticasCovid191.pdf> Acesso em 7 de maio de 2020.
[3] Disponível em <https://exame.abril.com.br/ciencia/estudo-preve-que-havera-algum-tipo-de-quarentena-ate-2022/> Acesso em 7 de maio de 2020.
[4] Disponível em <https://www.gazetadopovo.com.br/bomgourmet/mercado-e-setor/mercado-restaurantes-competitivo-pos-pandemia/> Acesso em 7 de maio de 2020.
[5] Disponível em <https://www.youtube.com/watch?v=YCrYRFda6Vs> Acesso em 7 de maio de 2020.
[6] Disponível em < https://revistagloborural.globo.com/Noticias/Podcasts/noticia/2020/05/podcast-debate-impactos-do-coronavirus-no-agronegocio.html> Acesso em 7 de maio de 2020.
[7] Disponível em <https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/bbc/2020/05/06/aderir-a-discurso-anti-china-na-pandemia-poe-o-brasil-em-posicao-vulneravel-veem-analistas.htm> Acesso em 7 de maio de 2020.
Referências
ABIA – Associação Brasileira da Indústria de Alimentos, c2015. Disponível em: https://www.abia.org.br/vsn/. Acesso em 7 de maio de 2020.
ABIA. Guia de Boas Práticas na Indústria de Alimentos. Disponível em: https://www.abia.org.br/vsn/temp/z202054RecomendacoesABIABoasPraticasCovid191.pdf. Acesso em 7 de maio de 2020.
AGRELA, Lucas. Estudo indica que distanciamento social pode durar até 2022. Exame, 15 de abril de 2020. Disponível em: https://exame.abril.com.br/ciencia/estudo-preve-que-havera-algum-tipo-de-quarentena-ate-2022/. Acesso em 7 de maio de 2020.
BELLONI, Luiza. Coronavírus impulsiona delivery no Brasil e muda rotina de restaurantes e consumidores. Huffpost Brasil, 21 de março de 2020. Disponível em: https://www.huffpostbrasil.com/entry/delivery-comida-coronavirus_br_5e6fcd76c5b63c3b6482a20a. Acesso em 7 de maio de 2020.
BOND, Letycia. Indústria de alimentos e bebidas faturou R$ 699,9 bi em 2019. Agência Brasil, São Paulo, 18 de fevereiro de 2020. Disponível em: https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2020-02/industria-de-alimentos-e-bebidas-faturaram-r-6999-bi-em-2019. Acesso em 7 de maio de 2020.
CAVALLINI, Marta. Quarentena amplia contratação de temporários; veja setores com demanda. G1, 22 de abril de 2020. Disponível em: https://g1.globo.com/economia/concursos-e-emprego/noticia/2020/04/22/quarentena-amplia-contratacao-de-temporarios-veja-setores-com-demanda.ghtml. Acesso em 7 de maio de 2020.
FIGUEIREDO, Nayara. Exportação de soja do Brasil deve avançar 4% no ano para 77 mi t, diz Abiove. UOL, 7 de maio de 2020. Disponível em; https://economia.uol.com.br/noticias/reuters/2020/05/07/abiove-eleva-previsao-de-embarque-de-soja-do-brasil-no-ano-para-77-mi-t.htm. Acesso em 7 de maio de 2020.
G1. Dólar bate recorde e fecha a R$ 5,84; turismo passa dos R$ 6. G1, 7 de maio de 2020. Disponível em: https://g1.globo.com/economia/noticia/2020/05/07/dolar.ghtml. Acesso em 7 de maio de 2020.
G1 SÃO CARLOS E ARARAQUARA. Produtores rurais têm prejuízos na pandemia, mas doam verduras para famílias carentes. G1, 7 de maio de 2020. Disponível em: https://g1.globo.com/sp/sao-carlos-regiao/noticia/2020/05/07/produtores-rurais-tem-prejuizos-na-pandemia-mas-doam-verduras-para-familias-carentes.ghtml. Acesso em 7 de maio de 2020.
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SUTTO, Giovanna. As medidas anunciadas pelo governo para auxiliar empresários na crise. Infomoney, São Paulo, 2 de abril de 2020. Disponível em: https://www.infomoney.com.br/negocios/as-medidas-anunciadas-pelo-governo-para-auxiliar-empresarios-na-crise/. Acesso em 7 de maio de 2020.
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